domingo, 5 de julho de 2009

Pesquisador da Uema diz que Maranhão tem a melhor abelha tiúba do mundo

A cada ano que passa, cresce gradativamente o conceito dos pesquisadores da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), principalmente em trabalhos realizados com segmentos ligados à pesquisa científica de um modo geral. Na verdade, são ações que engrandecem o nome da instituição e contribuem para o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado do Maranhão, nas mais diferentes áreas do conhecimento humano.

O mais recente estudo científico está sendo desenvolvido, com a abelha tiúba, pelo professor José Maurício Dias Bezerra, biólogo e geneticista do Departamento de Química e Biologia do Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais-Cecen da Uema, e tem chamado a atenção da comunidade científica uemiana. Trata-se de um trabalho inédito, pois pelo que se tem conhecimento, não há registros nos anais dessa Universidade de um outro experimento semelhante com essa abelha, no tocante à sua criação e manejo das colméias.

O pesquisador da Uema, Maurício Bezerra, diz que, “com o advento das novas tecnologias, você pode ter hoje um grau de resolução da análise morfológica do organismo muito grande, o que não acontecia antigamente por falta de computadores e equipamentos possantes”. Ele acrescenta ainda que, um dos trabalhos que está sendo realizado pela sua equipe diz respeito ao aspecto da morfometria nas abelhas tiúbas. “Como podemos discriminar, por exemplo, a população dessas abelhas no município de São Bento e como uma outra população delas se comporta em Balsas?”, pergunta o pesquisador da Uema.

“Para que possamos perceber essas diferenças morfológicas, que podem indicar diferenças genéticas e, que, às vezes, estão relacionadas ao ambiente onde elas {as abelhas} estão localizadas, além das diferenças climáticas e ambientais, necessitamos de recursos financeiros para aquisição de novos equipamentos”, avalia Maurício Bezerra.

Uma das novidades do trabalho de pesquisa com a abelha tiúba, de acordo com o professor Maurício, objetiva promover uma melhor adaptação das abelhas às suas colméias. “Aqui no Maranhão as pessoas criam abelhas nos mais diferentes tipos de colméias, e muita das vezes até em toco de árvores”, afirma. Mais adiante o professor Maurício ressalta: “nós queremos fazer uma colméia nacional, de modo que o melipolinicultor, que é a pessoa que trabalha com as abelhas sem ferrão, possa trocar material genético entre outros melipolinicultores, e, com base nisso, termos condições de avaliar quais são as colméias mais produtivas e as menos produtivas, para que possamos fazer um melhoramentoto grande, o que não acontecia antigamente por falta de computadores e equipamentos possantes”. Ele acrescenta ainda que, um dos trabalhos que está sendo realizado pela sua equipe diz respeito ao aspecto da morfometria nas abelhas tiúbas. “Como podemos discriminar, por exemplo, a população dessas abelhas no município de São Bento e como uma outra população delas se comporta em Balsas?”, pergunta o pesquisador da Uema.

“Para que possamos perceber essas diferenças morfológicas, que podem indicar diferenças genéticas e, que, às vezes, estão relacionadas ao ambiente onde elas {as abelhas} estão localizadas, além das diferenças climáticas e ambientais, necessitamos de recursos financeiros para aquisição de novos equipamentos”, avalia Maurício Bezerra.

Uma das novidades do trabalho de pesquisa com a abelha tiúba, de acordo com o professor Maurício, objetiva promover uma melhor adaptação das abelhas às suas colméias. “Aqui no Maranhão as pessoas criam abelhas nos mais diferentes tipos de colméias, e muita das vezes até em toco de árvores”, afirma. Mais adiante o professor Maurício ressalta: “nós queremos fazer uma colméia nacional, de modo que o melipolinicultor, que é a pessoa que trabalha com as abelhas sem ferrão, possa trocar material genético entre outros melipolinicultores, e, com base nisso, termos condições de avaliar quais são as colméias mais produtivas e as menos produtivas, para que possamos fazer um melhoramento genético visando o aumento da produção de mel no Estado”.

Recentemente ao participar de um congresso nacional sobre Apicultura, tendo sido um dos palestrantes, o professor Maurício Bezerra relatou que os participantes desse congresso ficaram surpresos com a potencialidade da criação da abelha tiúba no Maranhão. Na ocasião, o pesquisador explicou que, de um modo geral, a maioria das abelhas sem ferrão, produzem de 1 a 2 litros de mel no máximo. Agora, ao se referir ao nosso estado, disse: “Tem caso aqui da tiúba no Maranhão, que chega a produzir de 10 a 18 litros de mel”. “Esta é uma potencialidade muito considerável e que merece um estudo mais aprofundado, e ainda por cima, porque o mel da tiúba é diferenciado em relação ao mel das outras abelhas, pois ele é mais ácido, menos enjuativo e mais saboroso do que os outros, por manter na sua essência o aroma da flor”, assegura o pesquisador da Uema, com a experiência de vários anos de laboratório nessa área.

De acordo com o professor, um dado curioso é que, “as abelhas africanizadas chegam a produzir cerca de 15 kilos de mel por ano, e aqui no Maranhão este número sobe para aproximadamente 100 kilos. E o que preocupa é que não sabemos nada ou quase nada da genética dessas abelhas”, declara. Ao concluir sua fala, o professor Maurício faz um apelo: “O Maranhão tem as melhores abelhas do mundo. Agora, precisamos é montar aqui na Uema um laboratório potente, para que possamos desenvolver melhor todo um trabalho sério e contínuo de pesquisa científica”.

Fonte: http://www.uema.br/noticias/noticia.php?id=2600

Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar
São Luis-MA

12 Responses to “Pesquisador da Uema diz que Maranhão tem a melhor abelha tiúba do mundo”

Sig disse...

Francisco, existem outras espécies de Tiúba fora do Maranhão?

Sei que existem também no Piauí e no Pará.

Olá amigo,

Parabéns pela inciativa, um blog para sobre asf é sem importante para os leigos aprenderem mais sobre o assunto.

att,

Kalhil
www.meliponariodosertao.blogspot.com
Mossoró-RN

Obede Silva disse...

O Maranhão tem um pasto apícola exuberante, parabéns pela sua iniciativa, pois ajudará a conservar essa flora, que finalmente é quem sustenta as abelhas.

Att,
Obede Silva
www.meliponario.blogspot.com
João Câmara-RN

Flávio Campos disse...

Estou iniciando um meliponario e gostaria de obter informações sobre o manejo da tiuba.

Flávio Campos disse...

tenho por enquanto 3 tiuba e na próxima semana devo fazer outra divisão... estou também adquirindo uma ou duas tubís, conto com sua ajuda!

Flávio Campos disse...

Bela Vista do Maranhão!!!

Flávio Campos disse...

Oi, sou Flávio Campos, tenho 11 tiubas, e pouca informação... conto com sua contribuição.

eletrica disse...

Meu nome é Tarcísio Leal, moro no Rio
e pretendo criar abelhas em um sítio
que possuo em Petrópolis RJ.
Creio que será melhor trabalhar com as abelhas sem ferrão pois o sitio esta localizado em Mata Atlântica.
Não tenho experiencia e preciso muito de ajuda.
Não sei se a africana vive bem neste
clima da M. Atlântica.
Agradeceria muito se pudese me ajudar.

meiraeletrica@yahoo.com.br

Unknown disse...

Atitude louvável em melhorar a técnica de criação da tiúba, inclusive é a melhor opção para preservação.
Como adquirir um exemplar da tiúba?
Sou um apicultor, porém apaixonado pelas indígenas sem ferrão.

att: Ermógenes

ermoge@hotmail.com

Anônimo disse...

quero adiquirir uma colonia de tiuba sera que elas sobrevivem bem no parana, queria saber se voces tem pra vender
o preço de cada colonia. abraços Sedenir, dois vizinhos Parana.

Anônimo disse...

oi, sou kassio moro em Balsas-MA,
quero começar a criar abelhas tiúba.
ond eu encontro para vender?
Espero resposta.
kas_lord@hotmail.com

 
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