sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sugador de Abelhas

O sugador é um equipamento muito útil durante a transferência de uma colônia para outra caixa, pois nesse processo sempre ficam algumas abelhas novinhas perambulando pela antiga residência, é ai que entra o sugador para resgatar essas abelinhas que ainda não sabem voar. A substituição da caixa é necessária quando a antiga já está muito deteriorada ou o outro modelo oferece um melhor manejo para o meliponicultor por exemplo.
Pra você criador, que como esse que vos fala, transportou muitas abelhas uma a uma até a entrada da nova casa, ai vai um esqueminha simples para montar o seu sugador de abelhas:

Material:

2 Garrafas pet pequenas (pitchula), cortadas ao meio.


Colocar uma tela de proteção em uma das bocas, para você não acrescentar abelhas a sua dieta acidentalmente quando for sugá-las rsrs



Inserir mangueiras nas tampinhas das garrafas, no caso da tiúba usei de 1cm de diâmetro.



Finalmente é só encaixar as partes e cuidar para que esteja bem vedado, caso contrário haja fôlego! Como diria um amigo: Mais fácil do que andar pra frente!


Ai vai uma remessa pronta para entrega!

Grande Abraço!

Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar
São Luis-MA

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Estudo sobre a Geoprópolis de Tiúba



ALGUNS TRECHOS DO TRABALHO E DOS BENEFÍCIOS DA GEOPRÓPOLIS:

Melipona fasciculata Smith (Tiúba) é uma abelha nativa, social e sem ferrão que produz cera, mel e geoprópolis. O presente trabalho objetivou caracterizar, do ponto de vista farmacognóstico, o geoprópolis de Melipona fasciculata, coletado em meliponários nos municípios de Arari, São Bento e São João Batista, da Baixada maranhense, no Estado do Maranhão, visando estabelecer dados para o controle de qualidade e padronização do produto.

Os resultados demonstram que o geoprópolis apresenta características sensoriais similares às encontradas para própolis de Apis mellifera, presença de compostos fenólicos em maior concentração, além de substâncias da classe dos terpenos e saponinas e ausência de alcalóides. Os teores de flavonóides variaram de 0,17 - 2,6%, os quais para a maioria das amostras apresentaram valores acima do mínimo exigido pela legislação brasileira para própolis de Apis mellifera. Melipona fasciculata Smith coleta material resinoso das plantas e traz para sua colméia, mistura com cera e barro ou terra formando o geoprópolis (Kerr, 1987)

Bankova et al. (1998) identificaram mais de cinqüenta compostos, principalmente fenólicos e terpênicos de geoprópolis brasileiro, produzido pelas abelhas Melipona compressipes, Melipona quadrifasciata anthidioides e Tetragona clavipes. O estado do Maranhão apresenta um forte potencial apícola e meliponícula mas, pesquisas científicas relacionadas aos temas são incipientes, o que justifica o estudo das características físico-químicas, químicas e farmacológicas do geoprópolis maranhense.

Gomes et al. (2003) demonstraram as atividades antiinflamatória e analgésica do extrato hidroalcoólico de geoprópolis da tiúba. Duailibe (2004) demonstrou que o uso de bochecho da solução do extrato alcoólico de geoprópolis da tiúba diminuiu em 48,5% o número de colônias de Streptococcus mutans, na saliva dos pacientes.

A caracterização e a padronização química do geoprópolis, levando em conta as condições ambientais em que são produzidos, são fundamentais para melhorar a qualidade desses produtos e dar garantia às pessoas que os compram e os consomem.


Trabalho completo sobre esse maravilhoso produto das ASF no link:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-695X2008000400010&script=sci_arttext&tlng=pt


Grande Abraço!

Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar
São Luis - MA

sábado, 17 de outubro de 2009

Visita ao meliponário no Miritíua

No sítio do amigo "Mestre" Raimundo no Miritíua, se encontram alguns enxames do meliponário Alencar e do Dr. Selísio Santiago grande meliponicultor, um dos pioneiros nessa atividade. Pois bem fui fazer uma visita porque as colônias foram transferidas para o local a pouco tempo, é uma área de mata extensa com plantas nativas e apesar de cedo para conclusões, as "meninas" parecem estar bem adaptadas. Mas como todo cuidado é pouco, receberam uma boa dose de alimento artificial para reforçar as energias, abaixo uns vídeos de duas multiplicações feitas recentemente:







Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar
São Luis - MA

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

AS VIGIAS


As vigias são personagens da colméia que eu curto bastante! As operárias quando jovens, permanecem na região dos favos aquecendo as crias, num segundo estágio, fazem o aprovisionamento das células (local de desenvolvimento das crias) e se ocupam na construção das mesmas. A medida que vão se desenvolvendo, trabalham na construção de potes de alimentos, limpeza, guarda e recepção de alimentos e dentre esses trabalhos está o que eu destaquei que é o de vigia que fica no túnel de acesso ao interior do ninho pelo qual só passa uma abelha de cada vez. No orifício de entrada a vigia controla quem entra e quem sai e impede que as abelhas mais novas que não sabem voar saiam. Enfim quando chegam num estágio mais avançado se tornam forrageiras, comumente chamadas de campeiras, que tem como trabalho o transporte, para dentro da colmeia, de néctar, pólen, barro e resina. Cada uma consciente dos seus deveres, uma sociedade perfeita!

Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar
São Luis - MA

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Encontro Sobre Abelhas do Maranhão


A UEMA - Universidade Estadual do Maranhão , promove entre os dias 25 e 27/11/2009 , o Encontro Sobre Abelhas do Maranhão.

APRESENTAÇÃO
No nosso estado a criação de abelhas vem se desenvolvendo através do aprimoramento das técnicas do manejo para multiplicação dos enxames, prevenção de ataques de inimigos; utilização de novos modelos de colmeias; adoção de métodos eficientes e higiênicos de extração e acondicionamento do mel; através de pesquisas visando seleção e melhoramento genético das abelhas; conhecimento das principais floradas e; uso terapêutico de subprodutos como a própolis e o pólen. Além disso, existe a preocupação com a busca do mercado, com o fortalecimento das associações dos criadores e com a obtenção de produtos de qualidade, conforme a legislação vigente. Por outro lado, o conhecimento do inventário de abelhas não sociais da apifauna maranhense também vêm sendo investigado, revelando ecossitemas ainda preservados.

O ENCONTRO SOBRE ABELHAS DO MARANHÃO reunirá professores, pesquisadores, estudantes e produtores, a fim de estimular a integração destes com grupos de pesquisas das Universidades e de outras Instituições para um maior desenvolvimento da apicultura e da meliponicultura por meio da troca de informações e de experiências de temas relacionados às abelhas, bem como, a disseminação de conhecimentos e da necessidade de preservação do meio ambiente e das abelhas de diferentes graus de sociabilidade no estado. Durante o evento serão ministrados simpósios, palestras, mini-cursos, oficinas, além de apresentação de trabalhos na forma de pôsteres, e comunicação oral.

INFORMAÇÕES SOBRE INSCRIÇÕES E PROGRAMAÇÃO CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO:



Fonte: www.uema.br

Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar - São Luis/MA


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Saqueando Geoprópolis



Essas Apis (abelhas que possuem ferrão, entre outras características diferentes das ASF, para quem não conhece a denominação) estão sempre aprontando aqui no meliponário. Elas já tentaram invadir algumas colônias de Tiuba sem sucesso e agora estão se contentando apenas em roubar a Geoprópolis que preguiçosas rsr, imagens para curtirem.

Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar
São Luis - MA
 
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