quinta-feira, 27 de maio de 2010

Surpresa na porta

Alô amigos!

Para não passar o dia em branco, uma postagem curtinha para mostrar uma bela surpresa que tive quando visitei o amigo Beneval. Ele me chamou para conhecer uma "inquilina" muito interessante!
Foi só chegar até a porta da cozinha e dar umas batidinhas para ver se tinha alguém em casa rsrs e lá estava ela, ao mesmo tempo curiosa e amedrontada uma abelha solitária.

Beneval comentou que essa já é a segunda geração dessa abelha solitária que habita a sua porta, logo abaixo da entrada dessa abelinha da foto tem outro oríficio onde morava outra da mesma espécie.

De vez em quando o"síndico" observa a movimentação dela, e me disse que sempre chega bem carregada de pólen, infelizmente na ocasião ela não estava nesse vai e vem, também pudera com um bando de curiosos bem na sua porta rsrs. Por isso só pude observar e registrar a carinha dela, talvez isso já seja suficiente para alguém identificar essa espécie, se puder fico grato!

Uma vez encontrei uma abelha solitária verde, muito bonita, aqui pelo meliponário fiz um post sobre elas para quem quizer ver ou rever é só clicar no link:
http://meliponarioalencar.blogspot.com/2009/11/as-abelhas-solitarias.html


Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar
São Luis/MA

domingo, 23 de maio de 2010

Multiplicação de Colônia

Olá amigos abenautas!
Quanto tempo...Mas vamos recompensar com um belo post sobre multiplicação de tiúba. A colônia selecionada é do Sr. Beneval, um dos mais novos entusiastas da meliponicultura. Fui neste domingo até a residência do amigo para realizarmos o desdobramento.


Primeiro uma rápida inspeção para verificar a quantidade de discos de cria, que devem ser de no mínimo 6, também se é grande o número de operárias, além da quantidade de alimento. Características essas que determinam se a colônia está forte e pronta para gerar outra.


Com a confirmação desses fatores tocamos o serviço, primeiramente passando a tintura de geoprópolis na caixa vazia para as abelhas se acostumarem com o cheiro, caso não tenha a tintura pode esfregar na caixa algumas folhas de capim santo ou cidreira, o cheiro dessas folhas também agrada muito as abelhas.


Depois retiramos um pouco de cera da colônia, fazemos três bolinhas e colocamos no ninho em forma de triângulo, sobre essa estrutura serão colocados os discos de cria, o espaço entre os discos e a base do ninho é o chamado "espaço abelha" por onde as operárias irão transitar, deixe um pouco de cera pra colocar na entrada da nova colônia, assim as campeiras vão reconhecer o cheiro do antigo enxame que ficava no mesmo local.


Aliás essa questão do local é um detalhe importante, no momento da mutiplicação a colônia filha deve ocupar o mesmo local da matriz, a altura e posição da entrada também devem ser as mesmas, desse modo as campeiras que já tem no seu programa de voo a orientação para voltar ao mesmo local ocuparão rapidamente a nova casa. Só para ter uma ideia se você mudar o local da colônia alguns centímetros, as campeiras ficam batendo com a cabeça na madeira na mesma posição onde deveria estar o orifício da entrada, elas devem ficar pensando: Onde está a entrada?! Eu deixei aqui quando saí!


Mas e a colônia matriz onde fica? Bem, eu até por uma falta de espaço no meliponário deixo ela só a uns 2 metros. Alguns criadores quando realizam multiplicações até vedam a entrada da colônia matriz por uns 2 dias para que as campeiras "esqueçam" o antigo local, mas eu não adoto esse método, apenas as coloco um pouco distante no caso no mínimo os 2 metros e no dia seguinte elas já estão adaptadas ao novo local trabalhando normalmente.

Então, voltando a tarefa, após dispor as bolinhas de cera, retiramos 3 discos de cria maduros(amarelos) e colocamos no novo ninho depois é só tampar, vedar e observar as campeiras entrando para organizar e iniciar os trabalhos na colônia.



Lembrando que inicialmente não se deve colocar potes de alimento, pois as abelhas ainda estarão se organizando e limpando a colônia, se colocarmos comida elas deixarão esses potes abertos, o que é um prato cheio para os forídeos e formigas por exemplo.


Mesmo para quem nunca manejou ou mesmo viu uma colônia de abelhas sem ferrão, pode perceber que é tudo muito fácil! Isso o Beneval pode constatar hoje com sua primeira experiência de multiplicação. No decorrer dos próximos meses vamos acompanhar o desenvolvimento dessa nova colônia aqui no blog.


Valeu, grande abraço e até mais!

Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar
São Luis-MA

 
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