sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011!!!


Feliz ano novo para todos os abenautas!

Um ano cheio de felicidades e conquistas, um abraço para todos!

Voltaremos em breve com novas postagens!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ótimas dicas do Globo Rural


Dócil e de fácil manejo, pode ser criada até no quintal de residências e próxima a animais domésticos
por Texto João Mathias Consultor Pierre J. Alonso*


Ferroada de abelha dói e ninguém gosta de levar. No entanto, quem se interessa em criar o inseto e não quer correr risco de receber uma picada pode optar pelas espécies que possuem o ferrão atrofiado. Entre as mais conhecidas, estão as pertencentes à subfamília Meliponinae, com mais de 200 variedades. Também chamadas de abelhas indígenas ou sem ferrão, elas recebem diferentes nomes populares de acordo com a região onde estão localizadas.

A meliponicultura, como é denominada essa criação, já era conduzida pelos indígenas. Hoje, a atividade é praticada por pequenos e médios produtores de todas as regiões, com destaque para o Nordeste, onde é importante fonte de renda devido à venda de mel.

O produto, cujo preço do litro pode chegar a R$ 100, é mais fluido e cristaliza-se mais lentamente que o da Apis mellifera, a abelha de origem europeia. Com a adoção de técnicas adequadas, é possível coletar de cinco a oito litros ao ano por caixa (usada para substituir os ninhos onde as abelhas se reproduzem e fabricam o mel).

A criação de abelhas sem ferrão tem baixo custo e manejo fácil. Como as espécies são dóceis, não é necessário o uso de roupas e equipamentos de proteção para lidar com elas. Outra vantagem é que a atividade pode ser realizada até em áreas urbanas, como o quintal de uma residência, convivendo com pessoas e animais domésticos, desde que haja vegetação na vizinhança. Essas espécies vivem em colônias compostas por muitas operárias, que são as responsáveis pela construção e manutenção das colmeias, e por uma rainha geradora de ovos, que dão origem a novas abelhas.

Os ninhos, em geral, são instalados em troncos e galhos de árvores, mas também podem ser encontrados em mourões de cerca, alicerces de construção, cupinzeiros e locais subterrâneos, como formigueiros.

Com ou sem ferrão, as abelhas têm uma função importante na natureza. São polinizadoras de plantas, permitindo a floração e a produção de sementes e frutos.



RAIO X

CRIAÇÃO MÍNIMA: 2 caixas para criação caseira e 40 para atividade comercial
CUSTO: caixas prontas custam R$ 50 cada
RETORNO: dependendo da época da florada, a primeira coleta pode ser feita em 6 meses
REPRODUÇÃO: necessário haver diferentes colônias, para não ocorrer cruzamento entre parentes


MÃOS À OBRA

INÍCIO: buscar orientação de técnicos e visitar outros meliponicultores são sugestões para quem tem interesse em iniciar a atividade, além de conhecer as regras do Ibama para o registro dos criatórios. Clima quente e pouco inverno são ideais para a criação – Norte e Nordeste têm ambientes mais adequados à atividade.

ESPÉCIES: entre as mais destacadas, estão uruçu, mulatinha-do-chão, mombuca, mandaçaia-do-chão, arapuá, jataí ,manduri, mandaguari, timirim, iraí, mirim, cupira, tiúba e jandaíra.

CAPTURA: é importante que as abelhas sem ferrão sejam capturadas sem destruir as colônias ou os locais onde os ninhos estão instalados. Uma opção é fazer uma abertura na árvore, para coletar o material, e, em seguida, fechá-la com o uso de resina vegetal. Caixas-iscas são usadas em áreas de desmatamento mediante autorização do Ibama. Também podem ser compradas de criadores licenciados.

NINHOS: essas abelhas podem ser criadas em caixas rústicas de madeira com tamanhos variados. Devem ficar a uma distância mínima de 0,5 metro entre si em prateleiras e de 1,5 metro em cavaletes individuais. Também podem ser usados outros materiais para a instalação das abelhas, como cabaças. Dentro, coloque um pouco de cerume e resina retirados de outras colônias para atrair o enxame.

AMBIENTE: pode-se usar um galpão dotado de prateleiras com fácil acesso, fonte de água limpa nas proximidades e proteção contra ventos. Deve ficar perto de plantações – as abelhas costumam voar de 800 metros a 1,5 quilômetro em busca de alimento –, mas que não recebam pulverizações de agrotóxicos.

CUIDADOS: sem ferrão, essas abelhas se defendem como podem. Ameaçadas, enrolam-se nos cabelos e nos pelos, entram em ouvidos, nariz e olhos e também lançam substâncias resinosas que ardem a pele.

ALIMENTAÇÃO: em períodos sem flores, a sugestão é fornecer mel de Apis mellifera. Dissolva oito partes do produto para duas partes de água limpa em um recipiente ou use um xarope obtido da mistura de uma parte de açúcar, ou rapadura, e outra de água. Leve ao fogo até ferver e, quando esfriar, introduza na colmeia em um alimentador (pode ser feito com um pedaço de mangueira transparente com as pontas fechadas com algodão).

REPRODUÇÃO: sensíveis ao cruzamento entre parentes, as abelhas sem ferrão devem ser criadas num ambiente em que haja muitas colmeias ou próximo de matas com enxames nativos

Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI152907-18294,00-ABELHA+SEM+FERRAO.html
Francisco Alencar

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Visitando Rosário e Morros

Graças a uns dias de folga, podemos fazer uma visita rápida até os municípios de Rosário e Morros para verificar como estão as colônias.

Em rosário temos algumas colônias em uma área ótima de mata nativa, onde existem muitas abelhas sem ferrão como as que flagramos nas fotos: uma jataí escondida entre as flores e a entrada da tataíra(vulgo caga fogo), ambas pertencentes ao grupo das triogonas.





A tataíra é bastante agressiva e tem esse apelido "simpático" porque ao se sentir ameaçada, ela segrega um líquido cáustico de suas mandíbulas, que causa queimaduras ao intruso.




Chegando em Morros os visitantes podem admirar uma pequena ilha no meio do rio realmente paradisíaca que inspira muita paz e tranquilidade.

Ao inspecionar os enxames, temos uma ideia do potencial que a florada do mirim ofere, essas colônias foram colocadas nesse local em meados de agosto, em outubro já haviamos extraído mel delas e agora em dezembro já estão com os potes cheios novamente.



O mel do mirim tem um sabor inigualável, é só levantar um pouco a tampa da caixa que o aroma se espalha pelo local, claro que toda florada e todo mel das abelhas sem ferrão tem um "q" especial, mas todo mundo tem as suas preferências e esse tipo de conclusão só pode ser tirada ao experimentá-lo.






É isso amigos, mais um pouco dessa experiência gratificante e extremamente prazerosa que é a meliponicultura!

Grande abraço para todos!

Francisco Alencar

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Meliponário Alencar - Unidade Morros

Olá abenautas!

O Meliponário Alencar foi até o município de Morros, cidade ribeirinha que fica a cerca de 100 Km de São Luis, próximo também de Barreirinhas e consequentemente dos famosos lençóis maranhenses, é uma região na qual existe uma competição bem saudável: Qual dos municípios apresenta as paisagens mais espetaculares?! Enfim é uma das mais lindas entre tantas outras opções de turismo do nosso estado .


Cachoeira do Arruda por Abraão do Vale:
Lençóis:
E nós fomos atrás do também famoso Mirim, que é uma vegetação típica dessa cidade e que as abelhas adoram! O mel produzido é muito apreciado, tem um sabor e aroma deliciosos, em breve teremos mel de mirim e pólen para comercialização. O local onde as colônias estão fica na propriedade do Sr. Edmilson, um homem simples e humilde, mas que reflete juntamente com a sua família todo o carisma e hospitalidade que não se vê nos centros urbanos.

Flor e fruto do Mirim:



Colônias Tiúba:

Sr. Edmilson e Joselias:
Dona Marinalva, esposa do Sr. Edmilson:

O amigo que já cuida do Apiário da nossa APECADI(Associção dos Pequenos Criadores de Abelhas da Ilha de São Luis), também é uma conhecedor da tiúba, mas sabe que hoje só existem alguns poucos enxames que ainda resistem à ação do homem e que é nossa obrigação preservá-las.
Apiário:

O Sr. Edmilson, assim como seu vizinho Sr. Francisco e moradores de outras comunidades a exemplo do Sr. Domingos da comunidade Buriti do Meio já participam há algum tempo da cadeia produtiva do mel de iniciativa da APECADI. Essa ideia tem por objetivo mudar a relação do meleiro com o meio ambiente através da capacitação e então transformá-lo em um parceiro, assim ele ganha de várias maneiras, tanto na qualidade do manejo e dos seus produtos como na manutenção da natureza, trazendo uma satisfação pessoal e profissional.

Joselias e Jomar:

Favo Mel de Apis:
Antes as atividades em relação as abelhas se resumiam na extração do mel na mata, sem maiores cuidados no trato com o produto e com o enxame, é claro que não podemos crucificar o homem do campo que age dessa maneira, pois como posso cobrar de alguém que não possui conhecimento e muito menos assistência?! Essa é só uma das poucas armas que nossos irmãos tem para lutar contra as mazelas que os rodeiam, é explorar o que as mãos alcançam para ter algum dinheiro.



Marimbondo de Chapeu:
Jataí:
É ai que entramos para mudar essa história! Com a exploração racional e sustentável, Edmilson e os outros parceiros serão beneficiados com assistência técnica e equipamentos adequados, assim terão conhecimento suficiente para repassar aos seus filhos, amigos, parentes e "aderentes".

Colônias Tiúba:

A equipe da APECADI nessa viagem foi formada por: Joselias; Francisco Alencar; Jomar; Moura e Aníbal.

APECADI - Associação dos pequenos Criadores de Abelhas da Ilha de São Luis
Endereço: Av. Oeste Externa, Qd. 3D, nº 42, Res. São Luis, Cidade Operária, São Luis/MA.

CEP: 65058-083
Contatos: (98) 32483974 / 3247 3985 / 9115 9945 / 8157 9898 / 9142 5884

Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar
São Luis-MA

sábado, 14 de agosto de 2010

Lindas colônias no Miritíua!

Olá amigos!
Para vocês curtirem seguem algumas imagens das colônias que estão localizadas no sítio do amigo professor Paulino, um dos novos entusiastas da meliponicultura.

Essas colônias chegaram um tanto quanto fracas na sua nova "residência", mas com o acompanhamento e grande atenção na alimentação e demais cuidados do novo meliponicultor, elas passaram por uma transformação em alguns dias, apresentando grandes discos de cria e boa reserva de alimento.
O professor Paulino é um exemplo de admiração e amor pela natureza, no seu sítio está rodeado de inúmeras espécies de frutas e diversas criações como as de peixe, pato, galinha... um rol de espécies que agora conta com as abelhas sem ferrão, enfim um elo entre cidade e campo em um só lugar, no bairro do Miritíua.



É uma grande satisfação ampliar o número e a formação de novos meliponicultores que serão futuros defensores desses animais tão ameaçados. Além de ser um ótimo hobby é uma atividade com grande impacto social e ambiental, aproveito para parabenizar todos os companheiros meliponicultores e simpatizantes que contribuem para o sucesso dessa atividade.

Grande abraço para todos!

Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar
São Luis - MA

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O desenvolvimento da meliponicultura no Maranhão!

Criadores de abelhas nativas vão ganhar centro de referência no Maranhão

(22/06/2010) Agência Sebrae / Foto: Ernesto de Souza


Os criadores de abelhas nativas sem ferrão do Maranhão devem ganhar em breve um centro de referência em meliponicultura. Os recursos para a construção virão de um convênio de cooperação financeira, a ser firmado no dia 30 de junho, entre a Fundação Banco do Brasil e a Cooperativa Agroecológica dos Meliponicultores da Baixada Maranhense (Coamel). Ao todo serão investidos R$ 342,18 mil.

O centro será construído na cidade de Peri-Mirim e terá três unidades: administrativa (composta pelos núcleos de capacitação, pesquisa e inteligência competitiva), extração de mel e beneficiamento (entreposto de mel). Em Mossoró, RN, já funciona um centro em moldes semelhantes.

Como resultado desse convênio, é possível que surja o primeiro entreposto brasileiro de mel de abelhas nativas registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com Sistema de Inspeção Federal (SIF), o que possibilitará a venda para os mercados interno e externo. “A idéia da construção do centro de referência começou ainda durante as execuções dos projetos Melípona e Melípona Comercialização, no período de 2007/2009, sendo o convênio resultado dos esforços do Sebrae no Maranhão, Banco do Brasil e Fundação Banco do Brasil”, afirma a coordenadora dos trabalhos no Sebrae em Pinheiros, Dulcileide Salinas.

O centro em detalhes

Na unidade administrativa, o objetivo é disponibilizar aos meliponicultores cursos de capacitação nas áreas tecnológicas e gerenciais e, em parceria com órgãos governamentais, desenvolver pesquisas que propiciem a sustentabilidade e disseminação da meliponicultura, aumento da produção, produtividade e preservação do meio-ambiente.

Já na unidade de extração, a idéia é produzir mel e derivados de abelhas nativas em conformidade às exigências legais e mercadológicas. A unidade de beneficiamento ficará responsável por escoar a produção e seus derivados para os mercados internos e externos.

A Fundação Banco do Brasil, a partir de convênio de 15 meses, vai disponibilizar dois pesquisadores que irão desenvolver uma máquina que retira parte da água que compõe o mel.

Fonte:http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1711341-1485,00.html

Francisco Carlos Alencar

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Um novo lar no Maracanã

Boa noite amigos!

Nesta semana fomos até o glorioso Maracanã! Não, não é o nosso grandioso palco do futebol...Mas é o palco de uma belíssima área de mata nativa com uma rica vegetação admiradas pelos amantes da natureza.

O Maracanã é um bairro da zona rural de São Luis, famoso pela festa da juçara(açaí) que acontece no mês de outubro onde os visitantes podem se deliciar com pratos típicos principalmente é claro a base de juçara, além de apreciar as apresentações dos grupos folclóricos como o Boi de Maracanã.



No entato, como vocês podem imaginar a nossa visita teve como objetivo principal nossas abelhas sem ferrão. Levamos algumas colônias para um sítio no bairro citado para testar o potencial da área que parece muito promissora, o convite partiu do amigo André que é apicultor e agora um dos mais novos membros da meliponicultura.

No local já havia uma colônia de Tiúba em uma caixa cabocla que não era manejada a uns dois anos, fizemos a inspeção e as meninas estavam bem nervosas, foi tudo muito rápido porque havia algumas crianças ao redor e quem é criador sabe que mesmo sem ferrão as abelhas tem uma mandíbula forte, uma mordida não chega a incomodar um adulto, mas seria bem desagradável para uma criança.


Mesmo com pressa consegui tirar algumas fotos do interior da colméia que está muito bonita, com pelo menos seis discos de cria, os discos estão "amadurecendo" ou seja, estão ficando dourados o que significa que as abelinhas estão prestes a nascer e logo poderemos realizar um desdobramento dessa colônia que também está com bastante pólen e mel, mesmo nessa época de escassez de alimento.


As colônias levadas para o Maracanã irão dar um ânimo no treinamento dos futuros meliponicultores e um reforço genético para as futuras multiplicações da colônia já existente, além dos enxames naturais de tiúba que porventura existam na área esses infelizmente eu não vi, mas observei uma jataí visitando algumas flores e outra trigona que não soube identificar, além é claro da conhecida e nem sempre bem vinda irapuá. Na próxima visita iremos implantar algumas iscas pet na esperança de capturar algum enxame!



Valeu um abraço!!

Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar
São Luis - MA
 
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