segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Abelhas produzem mel no prédio da Prefeitura



A criação de abelhas sem ferrão para a produção de mel já é uma realidade para os agricultores familiares de Vale do Sol. O Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa), através do engenheiro agrônomo Luiz Rogério Boemeke, levou ao município a espécie Tetragonisca angustula, que tem o nome popular de Jataí. Segundo ele, a atividade possibilita a diversificação e pode ser integrada a plantios florestais, de frutas e de culturas alimentares, além de contribuir com o aumento da produção agrícola. “A abelha é encontrada em todo o Brasil. Os enxames têm, em média, até cinco mil indivíduos, que constroem seu ninho em muros de pedra, alicerces e árvores em geral”, explica. O mel dessa espécie é um dos mais apreciados entre todas as abelhas sem ferrão.

As abelhas Jataí podem produzir até 2 quilos de mel por ano. Conforme o agrônomo, elas fazem a coleta de pólen e néctar em flora diversificada, o que é de grande importância para a produção de frutos e sementes. “Em Vale do Sol já temos vários criadores que têm se interessado pelas abelhas nativas.” Essa espécie não oferece perigo e o manejo não exige força física e pode ser executado por toda a família.
Boemeke instalou duas caixas de abelhas Jataí na sacada da Prefeitura de Vale do Sol para demonstração e divulgação. Na semana passada, foram retirados 1,5 quilo de mel das caixas. “Se o clima continuar como está, fazendo calor, as Jataís devem produzir ainda mais mel.”

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