A cada ano que passa, cresce gradativamente o conceito dos pesquisadores da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), principalmente em trabalhos realizados com segmentos ligados à pesquisa científica de um modo geral. Na verdade, são ações que engrandecem o nome da instituição e contribuem para o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado do Maranhão, nas mais diferentes áreas do conhecimento humano.
O mais recente estudo científico está sendo desenvolvido, com a abelha tiúba, pelo professor José Maurício Dias Bezerra, biólogo e geneticista do Departamento de Química e Biologia do Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais-Cecen da Uema, e tem chamado a atenção da comunidade científica uemiana. Trata-se de um trabalho inédito, pois pelo que se tem conhecimento, não há registros nos anais dessa Universidade de um outro experimento semelhante com essa abelha, no tocante à sua criação e manejo das colméias.
O pesquisador da Uema, Maurício Bezerra, diz que, “com o advento das novas tecnologias, você pode ter hoje um grau de resolução da análise morfológica do organismo muito grande, o que não acontecia antigamente por falta de computadores e equipamentos possantes”. Ele acrescenta ainda que, um dos trabalhos que está sendo realizado pela sua equipe diz respeito ao aspecto da morfometria nas abelhas tiúbas. “Como podemos discriminar, por exemplo, a população dessas abelhas no município de São Bento e como uma outra população delas se comporta em Balsas?”, pergunta o pesquisador da Uema.
“Para que possamos perceber essas diferenças morfológicas, que podem indicar diferenças genéticas e, que, às vezes, estão relacionadas ao ambiente onde elas {as abelhas} estão localizadas, além das diferenças climáticas e ambientais, necessitamos de recursos financeiros para aquisição de novos equipamentos”, avalia Maurício Bezerra.
Uma das novidades do trabalho de pesquisa com a abelha tiúba, de acordo com o professor Maurício, objetiva promover uma melhor adaptação das abelhas às suas colméias. “Aqui no Maranhão as pessoas criam abelhas nos mais diferentes tipos de colméias, e muita das vezes até em toco de árvores”, afirma. Mais adiante o professor Maurício ressalta: “nós queremos fazer uma colméia nacional, de modo que o melipolinicultor, que é a pessoa que trabalha com as abelhas sem ferrão, possa trocar material genético entre outros melipolinicultores, e, com base nisso, termos condições de avaliar quais são as colméias mais produtivas e as menos produtivas, para que possamos fazer um melhoramentoto grande, o que não acontecia antigamente por falta de computadores e equipamentos possantes”. Ele acrescenta ainda que, um dos trabalhos que está sendo realizado pela sua equipe diz respeito ao aspecto da morfometria nas abelhas tiúbas. “Como podemos discriminar, por exemplo, a população dessas abelhas no município de São Bento e como uma outra população delas se comporta em Balsas?”, pergunta o pesquisador da Uema.
“Para que possamos perceber essas diferenças morfológicas, que podem indicar diferenças genéticas e, que, às vezes, estão relacionadas ao ambiente onde elas {as abelhas} estão localizadas, além das diferenças climáticas e ambientais, necessitamos de recursos financeiros para aquisição de novos equipamentos”, avalia Maurício Bezerra.
Uma das novidades do trabalho de pesquisa com a abelha tiúba, de acordo com o professor Maurício, objetiva promover uma melhor adaptação das abelhas às suas colméias. “Aqui no Maranhão as pessoas criam abelhas nos mais diferentes tipos de colméias, e muita das vezes até em toco de árvores”, afirma. Mais adiante o professor Maurício ressalta: “nós queremos fazer uma colméia nacional, de modo que o melipolinicultor, que é a pessoa que trabalha com as abelhas sem ferrão, possa trocar material genético entre outros melipolinicultores, e, com base nisso, termos condições de avaliar quais são as colméias mais produtivas e as menos produtivas, para que possamos fazer um melhoramento genético visando o aumento da produção de mel no Estado”.
Recentemente ao participar de um congresso nacional sobre Apicultura, tendo sido um dos palestrantes, o professor Maurício Bezerra relatou que os participantes desse congresso ficaram surpresos com a potencialidade da criação da abelha tiúba no Maranhão. Na ocasião, o pesquisador explicou que, de um modo geral, a maioria das abelhas sem ferrão, produzem de 1 a 2 litros de mel no máximo. Agora, ao se referir ao nosso estado, disse: “Tem caso aqui da tiúba no Maranhão, que chega a produzir de 10 a 18 litros de mel”. “Esta é uma potencialidade muito considerável e que merece um estudo mais aprofundado, e ainda por cima, porque o mel da tiúba é diferenciado em relação ao mel das outras abelhas, pois ele é mais ácido, menos enjuativo e mais saboroso do que os outros, por manter na sua essência o aroma da flor”, assegura o pesquisador da Uema, com a experiência de vários anos de laboratório nessa área.
De acordo com o professor, um dado curioso é que, “as abelhas africanizadas chegam a produzir cerca de 15 kilos de mel por ano, e aqui no Maranhão este número sobe para aproximadamente 100 kilos. E o que preocupa é que não sabemos nada ou quase nada da genética dessas abelhas”, declara. Ao concluir sua fala, o professor Maurício faz um apelo: “O Maranhão tem as melhores abelhas do mundo. Agora, precisamos é montar aqui na Uema um laboratório potente, para que possamos desenvolver melhor todo um trabalho sério e contínuo de pesquisa científica”.
Fonte: http://www.uema.br/noticias/noticia.php?id=2600
Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar
São Luis-MA