terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Encontro Sobre Abelhas do Maranhão

Olá Amigos!

Aconteceu entre os dias 25 e 27 de novembro, o encontro sobre abelhas do maranhão, realizado na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Mesmo sobrecarregado com os estudos e alguns outros problemas pessoais (A grama do vizinho sempre parece mais verde...rsrs) não pude deixar de ir pelo menos um dia para acompanhar as novidades sobre nossas abelhas.

Foram apresentados trabalhos, mini-cursos, palestras e demonstração de painéis, com a presença de vários doutores do INPA-AM, SEBRAE-MARANHÃO/TOCANTINS, Universidade Federal do Maranhão-UFMA, Universidade Estadual do Maranhão-UEMA, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - FMRP/USP.

Como disse anteriormente, só pude ir em um dia do encontro, no qual destaco a oportunidade de ter participado do mini-curso Qualidade de Mel e Geoprópolis de abelhas nativas, que teve como instrutores: Msc. Richarde Pereira Dutra(UFMA), Mestranda Mariza Cristina Batista(UFMA), Mestrando Carlos Alexandre(UEMA) e a Química Nayara Aguiar(UEMA) e da Palestra Conservação de abelhas nativas feita pela Dra. Gislene Carvalho Zilse (INPA-AM).

No mini-curso, foram feitos alguns experimentos no labaratório como obtenção do PH e da acidez do mel, também parte dos estudos polínicos do mel, esse estudo serve para identificar quais espécies de plantas foram visitadas pelas abelhas e qual pólen é predominante na composição desse mel e consequentemente a florada, porém é muito difícil encontrar um padrão no mel das abelhas nativas, diferentemente do mel da apis que apresenta semelhança mesmo coletado em regiões diferentes, essa difilculdade em encontrar padrões nas características do mel é que invibializa em parte a criação de uma legislação para a comercialização do mel de abelhas nativas. Também foi apresentado o trabalho sobre o uso da geoprópolis no combate contra tumores e bactérias obtendo ótimos resultados.


A palestra da Dra. Gislene, tratou da importância em se conservar as abelhas nativas, o papel ambiental e social que a atividade representa, deu dicas de como se tornar um meliponicultor, a importância de ter uma boa variedade genética através da união dos criadores, sempre tendo em mente a visão de que ninguém cresce sozinho, realizando trocas de rainhas, processo que pode ser feito retirando a rainha da colônia e colocando-a em um bob de cabelo com um pequeno chumaço de algodão em uma das extremidades e um pouco de cera na outra, logo depois colocar na caixa escolhida para recebê-la.

Essa "prisão" serve para que as operárias da colônia que irá receber a nova rainha não a estranhem e possam ir se adaptando aos poucos até libertarem a rainha retirando a cera do bob, para mascarar o cheiro da rainha pode-se colocar um pedacinho de cebola no interior da colônia, assim as operárias vão se irritar com o cheiro da cebola e se concentrar nela, dessa maneira nem irão dar bola para a rainha que chegou e vão aceitá-la mais facilmente, foi dado como exemplo que se o meliponicultor tiver 15 colônias de abelhas, pelo menos duas rainhas devem ser substituídas por ano, para evitar o cruzamento entre parentes, e futuramente a perda dos enxames.


Bem, em suma foi isso, desculpem a forma resumidíssima rsrs mas é que o tempo não tem sido meu aliado ultimamente. Em breve voltaremos com as atividades melipônicas com força total. Grande abraço!

Francisco Carlos Alencar
Meliponário Alencar
São Luis-MA

3 Responses to “Encontro Sobre Abelhas do Maranhão”

Ra disse...

olha só se não é a dona Irene, hahahahahaha. saudade dela.. devia ter ido no encontro!!!

alencar, você já viu uma espécie de carrapato preso à abelha? nós vimos em um adulto e hoje vi um carrapato parecido, só que branco, num ovo. a espécie era scaptotrigona postica, a tubi, que mantemos no meliponário da ufma. eu gostaria de ter esclarecimentos sobre tal parasita.

atenciosamente raissa santana rah.santana@hotmail.com

Olá Raissa! Carrapato preso à abelha até agora ainda não vi, os únicos "invasores" que observei nas colônias são uns insetos minúsculos que ficam perambulando pelos potes de pólen e as larvas do forídeo, isso quando o enxame está bem fraco.

raissa disse...

obrigada de qualquer forma.

estou sempre bisbilhotando seu blog.

sucesso!

[]'s

 
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